Avaliação dos trabalhos

Sobre a Maria da Fonte, haverá um trabalho final, que será avaliado pela qualidade e diversidade da informação recolhida. Ela que deve permitir compor, num texto que terá entre 3.000 e 3.500 caracteres (com espaços) ou, se se preferir, entre 450 e 525 palavras, um retrato tão completo e exacto quanto possível da Maria da Fonte e da sua influência no país e na Póvoa de Lanhoso. Uma parte do texto deve ser reservado a um comentário sobre o que pode significar a história da Maria da Fonte para um jovem de hoje. Os melhores textos serão publicados num suplemento do jornal escolar.

Os alunos serão ainda avaliados pelo cuidado e empenho posto na investigação que foram realizando, detalhadamente documentada numa ou em várias redes sociais.

Heróis sem armas

Nos nossos dias, não faltam os heróis. Desarmados é como alguns - e há os que são muito conhecidos - têm lutado pelos seus ideais.

Maria da Fonte 2.0

É possível que, se ocorresse hoje, a revolta da Maria da Fonte fosse dinamizada através das redes sociais. Ela e os seus companheiros teriam, talvez, páginas no Facebook (e/ou, por exemplo, no Badoo ou no MySpace) e contas no Twitter. Poderia ainda dar-se o caso de preferirem criar uma rede social própria, recorrendo ao Ning. Para empolgar as pessoas, colocariam vídeos no YouTube. Alguns usariam o Flickr ou o Instagram para mostrar as imagens mais empolgantes das suas acções.
Também se poderia dar o caso de preferirem agir mais clandestinamente e, nesse caso, não haveria, nas redes sociais, rasto do que iam fazendo.
Num caso ou noutro, improvável mesmo seria não usar aproveitar o site Petição pública online ou a Avaaz, uma rede de mobilização social mundial através da Internet.

Maria da Fonte nas artes plásticas

Sobre a Maria da Fonte, as imagens não escasseiam. Importa, por isso, procurá-la em desenhos, pinturas e estátuas. Com o material recolhido e com as melhores fotografias tiradas na Póvoa de Lanhoso sobre a memória que dela foi prevalecendo, é possível organizar uma exposição muito interessante.

[A imagem apresenta a Maria da Fonte, de Roque Gameiro]

A Maria da Fonte explicada aos franceses

Chegou a hora de preparar uma apresentação da Maria da Fonte e do período em que viveu aos colegas estrangeiros. Para já, aos franceses.

Sobre a Maria da Fonte, de Camilo Castelo Branco

O nosso trabalho de descoberta da Maria da Fonte permitiu-nos conhecer um escritor, Camilo Castelo Branco, que sobre ela falou. Podemos, agora, descobrir outros escritores, como Pires Cabral, que falou sobre Camilo e a sua, digamos assim, Maria da Fonte.

A Maria da Fonte na imprensa

Depois de uma ida à biblioteca da escola e à Casa da Botica, para descobrir que livros e documentos aí existem sobre a Maria da Fonte; da leitura da obra Maria da Fonte, de Camilo Castelo Branco; e de passeio pelas ruas da Póvoa de Lanhoso para verificar o que homenagens há à Maria da Fonte na estatuária, na toponímia ou no comércio; podemos pesquisar nos jornais povoenses, particularmente no Maria da Fonte, o que foi feito na Póvoa de Lanhoso em honra da heroína (colóquios, congressos, publicações, estátuas, etc.).

A versão original do Hino

Há várias versões do Hino da Maria da Fonte, mas a original é esta:

Viva a Maria da Fonte
Com as pistolas na mão
Para matar os cabrais
Que são falsos à nação

Refrão (2x)
É avante Portugueses
É avante não temer
Pela santa Liberdade
Triunfar ou perecer

 

Viva a Maria da Fonte
A cavalo e sem cair
Com as pistolas à cinta
A tocar a reunir

Refrão

Lá raiou a liberdade
Que a nação há-de aditar
Glória ao Minho que primeiro
O seu grito fez soar

Refrão

O Hino da Maria da Fonte

Um dos mais conhecidos intérpretes do Hino da Maria da Fonte é Vitorino.

A Maria da Fonte nas ruas povoenses

Sabendo já quem foi a Maria da Fonte, em que época em que viveu e que acontecimentos protagonizou, é o momento de realizar duas novas tarefas:

• Identificar na Póvoa de Lanhoso os locais associados à história da Maria da Fonte.
• Enumerar as influências da Maria da Fonte em obras de arte, na toponímia e na designação de estabelecimentos comerciais.

Importa registar tudo fotograficamente.

A Maria da Fonte de Camilo Castelo Branco

É agora o momento de ir à biblioteca da escola - e, querendo, à Casa da Botica - realizar uma pesquisa para verificar que livros e documentos aí existem sobre a Maria da Fonte.
Um dos que, com certeza, não faltará é Maria da Fonte, de Camilo Castelo Branco, uma obra com diversas edições. Vamos lê-la? Em papel é melhor, mas, se preferirem, encontram-na aqui.

Cuidado com o que se diz sobre a Maria da Fonte na Internet

Nem sempre merece crédito o que se pode ler na Internet. Nela, abundam as falsidades imensas ou as pequenas distorções. O que não é, propriamente, comum é encontrar, num site, uma advertência como a que, por estes dias, surge na Wikipédia no texto relativo à Maria da Fonte: "Este artigo ou secção possui passagens que não respeitam o princípio da imparcialidade. Tenha cuidado ao ler as informações contidas nele."

O que se escreveu sobre a Maria da Fonte

Para conhecer a Maria da Fonte, há algumas tarefas que é necessário realizar.
Podemos começar por verificar o que, sobre ela e os acontecimentos que protagonizou, se escreveu. A Biblioteca Pública de Braga dedicou-lhe uma exposição bibliográfica, apresentada na Casa da Botica, em 1996, entre 6 e 30 de Abril, a propósito da realização do "Congresso Maria da Fonte: 150 anos". Podemos ficar a conhecer as obras que lá foram apresentadas (e outras posteriormente publicadas) clicando aqui.

Junto à fonte

Um quiz sobre a Maria da Fonte

Clicando na imagem, os mais novos podem avaliar os conhecimentos que têm sobre a Maria da Fonte.

Um trabalho para várias disciplinas

O estudo da Maria da Fonte pode ser rentabilizado repartindo o trabalho por várias disciplinas.

Vamos conhecer a Maria da Fonte?

A Maria da Fonte é um dos nomes que mais rapidamente se associa à Póvoa de Lanhoso. Inspirou, por exemplo, escritores, escultores e músicos. Serão poucos os que nunca ouviram falar dela, mas não serão, talvez, muitos os que saberão ao certo quem foi esta figura histórica.
Vamos conhecê-la?